sábado, 8 de junho de 2013

Mel operculado das Montanhas.

Olá a todos!

Em nossa propriedade possuímos 25 caixas de abelhas tratadas com todo cuidado orgânico.
As caixas ficam localizadas em matas nativas e próximo a nascentes de águas cristalinas.
Não há nenhuma cultura ou cultivo agrotóxico num raio superior a 10kms do sítio, o que evita resíduos de químicos no pólen colhidos pelas abelhas.

Só colhemos mel maduro, que é verificado quando o favo está tampado por uma fina membrana. Esta membrana se chama opérculo e é rico em minerais e própolis.
Colhendo o mel neste ponto há garantia que se está aproveitando ao máximo todo potencial nutricional e terapêutico do mel.

Nosso mel não passa por filtragem industrial, havendo eventualmente pedacinhos de opérculos e pólen. Isto visa preservar os princípios benéficos do mel que são perdidos após filtragem industrial. Segue trecho de estudo da Embrapa:

"...  A filtração do mel para fim comercial pode reduzir seu conteúdo de vitaminas, exceto a de vitamina K (Haydak et al., 1943). Segundo Kitzes et al. (1943), tal filtração retira do mel o pólen, responsável pela presença de vitaminas no mel."


Nosso mel não possui certificação orgânica, pois se faz necessário a construção de uma casa do mel (exigência para certificação). Para nosso volume de produção os custos desta construção não serão pagos. 
Assim oferecemos um mel que não é certificado, mas produzido com todo conhecimento técnico (nosso funcionário possui curso técnico em produção de mel - o que a maioria não possui) e com a nossa garantia de produzir um mel com excelentes características nutricionais, terapêuticas e orgânicas.

Abaixo deixo uma matéria do site da Embrapa, baseada em estudos científicos, explicando melhor as características deste alimento.

Obrigado pela visita!




 Propriedades terapêuticas

Esse item tem a finalidade de informar sobre as diversas pesquisas que já foram e que vêm sendo desenvolvidas a respeito da utilização do mel com fins terapêuticos. Entretanto, qualquer produto ou substância que seja utilizada para fins curativos deve ter o devido consentimento médico.

A utilização dos produtos das abelhas com fins terapêuticos é denominada APITERAPIA, que vem-se desenvolvendo consideravelmente nos últimos anos, com a realização de inúmeros trabalhos científicos, cujos efeitos benéficos à saúde humana têm sido considerados por um número cada vez maior de profissionais da saúde. Países como a Alemanha já a adotaram como prática oficial na sua rede pública de saúde.

Especificamente ao mel, atribuem-se várias propriedades medicinais, além de sua qualidade como alimento. Apesar de o homem fazer uso do mel para fins terapêuticos desde tempos remotos, sua utilização como um alimento único, de características especiais, deveria ser o principal atrativo para o seu consumo.

Infelizmente, a população brasileira, de maneira geral, não o encara dessa forma, considerando-o mais como um medicamento do que como alimento, passando a consumi-lo apenas nas épocas mais frias do ano, quando ocorre um aumento de casos patológicos relacionados aos problemas respiratórios. No Brasil seu consumo como alimento ainda é muito baixo (aproximadamente 300 g/habitante/ano), principalmente ao se comprar com países como os Estados Unidos e os da Comunidade Européia e África, que podem chegar a mais de 1kg/ano por habitante.

Dentre as inúmeras propriedades medicinais atribuídas ao mel pela medicina popular e que vêm sendo comprovadas por inúmeros trabalhos científicos, sua atividade antimicrobiana talvez seja seu efeito medicinal mais ativo (Sato et al., 2000), sendo que não apenas um fator, mas vários fatores e suas interações são os responsáveis por tal atividade.

Segundo Adcock (1962), Molan (1992) e Wahdan (1998), os responsáveis por essa habilidade antimicrobiana são os fatores físicos, como sua alta osmolaridade e acidez, e os fatores químicos relacionados com a presença de substâncias inibidoras, como o peróxido de hidrogênio, e substâncias voláteis, como os flavonóides e ácidos fenólicos.

De maneira geral, destinam-se ao mel inúmeros efeitos benéficos em várias condições patológicas.

Propriedades antissépticas, antibacterianas também são atribuídas ao mel, fazendo com que ele seja utilizado como coadjuvante na área terapêutica em diversos tratamentos profiláticos (Stonoga & Freitas, 1991).

Sua propriedade antibacteriana já foi amplamente confirmada em diversos trabalhos científicos (Adcock, 1962; White & Subers, 1963; White, Subers & Schepartz, 1966; Smith et al., 1969; Dustmann, 1979; Molan et al., 1988; Allen et al., 1991; Cortopassi-Laurino & Gelly, 1991), como também sua ação fungicida (Efem et al., 1992), cicatrizante (Bergman et al., 1983 e Efem, 1988; Green, 1988 e Gupta et al., 1993) e promotora da epitelização das extremidades de feridas (Efem, 1988).

Popularmente, ao mel ainda se atribuem outras propriedades como antianêmica, emoliente, antiputrefante, digestiva, laxativa e diurética (Veríssimo, 1987).

Atualmente alguns países, como a França e a Itália já vêm objetivando a produção de mel com propostas terapêuticas específicas, como nos tratamentos de úlceras e problemas respiratórios (Yaniv & Rudich, 1996).



Apesar de a medicina popular atribuir ao mel inúmeras propriedades curativas, sendo muitas delas já comprovadas por pesquisadores do mundo inteiro, a sua utilização para fins terapêuticos deve ser indicada e acompanhada por profissionais da saúde, não cabendo qualquer substituição de medicamentos sem o devido aval médico.

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